BemForte

INTRODUÇÃO
O Banco Bem, iniciativa da ONG Ateliê de Ideias, localizado no bairro São Benedito, desenvolveu uma moeda social chamada Bem que deveria circular entre os moradores do Território do Bem fortalecendo a economia e concentrando a riqueza local. Entretanto, a moeda social estava sendo pouco utilizada e os resultados esperados não estavam sendo alcançados. Então, o LabTAR (Laboratório de Tecnologias de Apoio a Redes de Colaboração), localizado na UFES, e o LEDS (Laboratório de Extensão em Desenvolvimento de Sistemas), localizado no IFES, em parceria com o Banco Bem, se uniram para a realização do projeto Bem Forte, que tem como objetivo o entendimento do contexto em que se insere a moeda social Bem e seus impactos na economia do Território do Bem para posteriormente tratar que soluções seriam viáveis para resolver o problema da perda de força da moeda.
O projeto foi realizado a partir das metodologias de Design Centrado no Ser Humano e Inovação Sistemática, introduzidas por meio de workshops baseados no minicurso de Design Centrado no Ser Humano da IDEO (www.ideo.org), uma organização de design sem fins lucrativos, e no livro de Inovação Sistemática de Darrell Mann. Essas metodologias tinham como principal foco a definição do problema, visto que o sistema que o envolve o Banco e a moeda Bem é extremamente complexo. Os workshops foram realizados todas as semanas com a participação dos três parceiros, no auditório do Banco Bem. Os participantes foram divididos em três grupos, cada grupo com no mínimo um integrante de cada parceiro.

O diferencial da metodologia do Design Centrado no Ser Humano é a imersão no contexto do usuário para um verdadeiro entendimento de sua realidade e suas necessidades. Com isso, uma grande expectativa do projeto era reunir diversos atores que pudessem mergulhar no contexto dos consumidores que usavam a moeda no dia dia. A participação dos funcionários do banco também seria de grande importância pois tem contato direto com a comunidade e conhecem quem usa o Bem.
Após uma série de workshops de Design Centrado no Ser Humano e muitas entrevistas realizadas com moradores do Território do Bem, especialistas, entre outros, foi possível finalizar a fase de entendimento do problema. Baseado nos princípios da inovação sistemática, realizamos um último workshop em que foi possível construir as soluções, recursos e funcionalidades ideias que poderiam ajudar a resolver os problemas atuais.

OBJETIVO

O Projeto Bem Forte visou aprofundar o entendimento do funcionamento da moeda social BEM no Território do Bem por meio do design colaborativo, envolvendo todos os principais interessados, em processo de co-criação, experimentação e aprendizado iterativo além da transferência de conhecimento entre LEDS, LabTAR e AAI e a avaliação do uso combinado das metodologias de Design Centrado no Ser Humano e Inovação Sistemática.

Cronograma do Projeto

Encontro Data Conteúdo
#1 08/05 Apresentações e alinhamentos sobre o projeto
#2 15/05 Workshop 1 – Uma introdução ao Design Centrado no Ser Humano
#3 05/06 Workshop 2 – Fase de inspiração (planejamento e execução das entrevistas)
#4 19/06 Workshop 3 – Fase de ideação (compartilhamento das entrevistas e criação de temas)
#5 26/06 Continuação Workshop 3 – Elaboração de insights para cada tema
#6 03/07 Inovação Sistemática – Mapa de Percepções utilizando os insights e Hierarquia do Problema
#7 10/07 Inovação Sistemática – Continuação do Mapa de Percepções
#8 17/07 Construção de Soluções
#9 24/10 Encerramento do projeto e entrega do relatório
RESULTADOS ALCANÇADOS

Propostas de soluções para fortalecimento da moeda Bem, desenvolvidas e testadas como protótipos, de forma colaborativa com os gestores do Banco Bem.
Publicação de um artigo que mostre o uso, adaptação, avaliação e teste das metodologias de Design Centrado no Ser Humano e Inovação Sistemática conjuntamente.
Fortalecimento da parceria LEDS, LabTAR e AAI.

Alinhamentos iniciais e Entrevistas – Encontros 1, 2 e 3

No primeiro encontro foram realizados a apresentação de cada parceiro e um alinhamento do projeto, das metodologias utilizadas e de como seriam os encontros. No segundo encontro foi realizado o Workshop 1. Primeiramente os participantes se dividiram em três grupos, todos com pelo menos um integrante de cada parceiro, que foram nomeados Fala Bem, Maria Sururu e Bem Criativos. Em seguida os grupos fizeram uma dinâmica para ‘quebrar o gelo’ entre os integrantes. Logo após trabalhou-se a metodologia do Design Centrado no Ser Humano e suas três fases (inspiração, ideação e implementação), finalizando o encontro com um mini desafio de Design que consiste em ouvir um dos participantes sobre sua jornada matinal até seu trabalho e, assim, propor melhorias para seu deslocamento.
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O Workshop 2, realizado no terceiro encontro, envolveu a ida para a comunidade para pesquisas e durou duas semanas. O planejamento foi realizando seguindo a metodologia e, primeiramente, foi feita uma reflexão sobre os conhecimentos e as suposições do grupo acerca do desafio (o que se sabe, o que é preciso aprender mais e o que não se sabe). Em seguida o grupo selecionou pessoas e lugares para realizar a pesquisa, dentro de quatro categorias: aprenda com as pessoas (moradores e donos de comércios do Território e funcionários do Banco e da Ong), aprenda com especialistas (professores e o responsável pelo Banco Palmas, que também utiliza uma moeda social) imersão no contexto (rotina dos funcionários do banco e dos moradores e comerciantes do Território, tentativa de compras com Bens…) e inspirações análogas (sistema monetário brasileiro, correios…). Foram, então, elaboradas as perguntas de forma que elas abordassem o que ficou definido que o grupo não sabia ou precisava aprender mais sobre, e todos do grupo deram sugestões. Feito isso, cada grupo conduziu sua pesquisa durante a semana seguinte e cada integrante elaborou um relatório de sua pesquisa para apresentação no quarto encontro.

Resultados das entrevistas – Encontros 4 e 5

No dia 15 de maio ocorreu nosso segundo encontro. Subimos de ônibus e chegamos as 16:30 no Banco do Bem. Iniciamos o Workshop 1 e a experiência foi muito interessante. Nos dividimos em grupo diversificando entre Bem, Labtar e Leds em cada um. Não demorou muito para nomearmos cada equipe – Maria Sururu, Fala Bem e Bem Criativo. O workshop foi um grande quebra-gelo entre os participantes e com muitas entre muitas risadas todos se conheceram melhor. Também trabalhou-se a metodologia do Design Centrado No Ser Humano com uma dinâmica bem prática. O desafio era ouvir um dos participantes sobre sua jornada matinal até seu trabalho e assim, propor melhorias para seu deslocamento. Várias ideias foram dadas e pode-se trabalhar as formas e as etapas de inspiração, ideação e implementação da jornada matinal.

Após a separação e a nomeação dos temas, no quinto encontro os grupos resumiram os temas em poucas frases, os insights. O resultado obtido foi o seguinte:

  1. As pessoas querem se livrar da moeda o quanto antes.
  2. A moeda não circula e pára no meio do caminho. Uma quebra de confiança. As pessoas acabam tendo que voltar ao banco para trocá-las.
  3. Não há geração de riqueza uma vez que no poder da moeda bem as pessoas não conseguem produzir mais ou comprar algo mais barato que o permita produzir mais. Assim a equação se mantém igual, pois o Bem não me possibilita ‘algo a mais’ (escassez do fator produtivo).
  1. O fator produtivo associado a moeda social é importantíssimo para geração de riqueza.
  2. Não há nenhum tipo de atividade na comunidade que seja remunerada em moeda social (fator produtivo).
  3. A moeda tem sérios problemas de quebra de confiança devido a diversos fatores como acesso(localização e horários), serviços não são claros, nem todo comerciante aceita moeda, nem todo comerciante tem o troco certo, as pessoas veem o Bem como uma moeda para ‘quem precisa’ (serviço do banco ou objetivo da moeda n claros para a comunidade) e o bem ainda não pode ser utilizado para pagar diferentes tipos de serviço ou até mesmo o salário de pessoas.
  4. Não há geração de riqueza com a moeda, ela parece somente existir para lembrar que gastar na comunidade é importante (conscientização) e não exerce uma função específica para a maioria dos atores envolvidos.
  1. As pessoas imaginam que a moeda é para quem está passando por dificuldades, somente para ajuda em casos extremos, favor.
  2. Existe um mal entendimento do propósito do banco para a comunidade.
  1. Erros no serviço da Caixa Econômica impactam o Banco.
  2. É necessário capacitar os agentes do banco para oferecer melhores serviços.
  3. Tudo que é feito no banco, mesmo que não seja serviço dele, é visto como problema do banco.
  1. Não utilizam a moeda porque fora da comunidade existem preços melhores e produtos que a comunidade não tem.
  2. A moeda é muito lembrada com o objetivo de desenvolver o comércio local.
  1. O comerciante adere a moeda se as pessoas usarem, porém quase ninguém usa.
  2. O comerciante quer benefício em usar a moeda, no momento ele não viu isso ainda.
  3. As pessoas não sabem onde o bem é aceito.
  1. O Banco Bem é longe para a maioria dos moradores do Território e geralmente é acessado por pessoas do morro de São Benedito.
  2. O Banco Bem não está aberto a todo momento (sábados fecha e possui horário limitado).
  1. O Banco Bem é longe para a maioria dos moradores do Território e geralmente é acessado por pessoas do morro de São Benedito.
  2. O Banco Bem não está aberto a todo momento (sábados fecha e possui horário limitado).
Circulação da Moeda1-Circulac?a?o
Economia2-Economia
Condição Econômica3-Condic?a?o-Economica
O Banco4-O-Banco
Dentro x Fora5-Dentro-x-Fora
Estímulo6-Esti?mulo
Localização7-Localizac?a?o
Divulgação8-Divulgac?a?o

Organização das Infos. e Definição do Problema – Encontros 6 e 7

Com os principais resultados colhidos no encontro 5, pudemos verificar o grau de complexidade do ‘Sistema Bem’. Foram 8 temas (Divulgação, O Banco, Dentro x Fora, Economia, Localização, Estímulo, Círculação da Moeda, Condição Econômica), que continham as principais informações relacionadas a eles. Esse resultado final permitiu ver o contexto da Moeda Bem como um todo.
Para refinar melhor essa quantidade de informações, a equipe do Labtar preparou um workshop para o próximo encontro no dia 10 de julho, com o objetivo retirar os maiores aprendizados do último workshops acerca dos temas e entender melhor como eles se relacionavam, num diagrama de causa-efeito chamado Mapa de Percepções.
No dia do workshop, organizados em duplas, cada um escreveu as 3 principais conclusões ou aprendizados acerca de cada tema. A pergunta foi: ‘O que se aprendeu ou concluiu de cada tema?’. Os participantes tinham impresso as fotos dos temas e seus post-its do último encontro, para poderem ver e discutir. Após cada um anotar o que concluiu, iniciou-se a construção do Mapa de Perceções, com cada um falando abertamente suas conclusões.
O mapa de percepções elencou cada um dos maiores aprendizados numa tabela, onde cada percepção tinha uma letra para se identificar (do lado esquerdo), que deve se ligar a apenas uma única outra percepção (do lado direito), que é a sua principal consequência direta. A interpretação do mapa se dá da seguinte forma: A gera B, ou seja, a falta de confiança na moeda faz com que… A moeda circule pouco. Assim como B gera A: O fato da moeda circular pouco, produz uma redução da confiança na moeda.

# Percepção #
A Falta confiança na moeda B
B A moeda circula pouco A
D Localização do Banco dificulta acesso à moeda B
E Há pouca divulgação da moeda N
F O Bem só entra na comunidade pelo crédito de consumo M
H Há pouca competitividade do comércio local (comércio e preço) I
I Não há estímulo real para usar a moeda B
J Moeda é vista como ajuda para quem está com dificuldades I
M Existe pouca quantidade de moeda em circulação A
N Serviços do banco não estão claros J
O A moeda é como uma batata quente para os comerciantes B
P O comerciante tem dificuldade em repassar a moeda O

O mapa de percepções facilita o entendimento de qual fator gera tal fator, ou o porquê de uma coisa estar acontecendo. Podemos concluir por exemplo, numa relação de causa, que existe pouca quantidade de moeda em circulação (M) devido ao Bem só entrar na comunidade pelo crédito de consumo (F). A principal consequência da pouca quantidade de moeda em circulação é a moeda circular pouco (A).
A partir da construção dessa tabela, o próximo passo foi a criação de um mapa, com as relações entre cada fator (cada letra levando a uma única letra), em que poderíamos visualizar melhor as relações de causa efeito e com isso, identificar a razão dos principais problemas e quais são estes principais problemas. Foi incluído ao fim, a percepção de ‘Forum Bem Maior definiu políticas restritivas à circulação da moeda’. Após alguns acertos o mapa foi desenhado, segue abaixo:

complexidade-moeda-social-03
Legenda: Verde: Uso geral da moeda social • Vermelho: Uso da moeda social ligado diretamente com o banco • Laranja: Fora da nossa alçada • Azul: Não foi registrada. Foi uma percepção do Valmir que acrescentei depois • Rosa: Divulgação.

No mapa podemos ver, por exemplo, que ‘Tem pouca pouca moeda em circulação’ tem como consequência a ‘moeda é pouco usada’. Que ‘Pouca competitividade do comércio local’ gera ‘faltam estímulos para pessoas físicas usarem a moeda social’, e assim por diante.
Analisando o gráfico, podemos concluir que com a substituição da moeda Bem pelo É $, são eliminadas as percepções (pelo menos esperamos que seja) de dificuldade de acesso ao banco, restrição de moeda em circulação, a imagem da moeda ser associada com quem está em dificuldades financeiras (as atividades produtivas como prestação de serviço poderão ser remuneradas pelo É$). Todos os demais aspectos se mantém. Assim podemos reformular o mapa para essa configuração:

complexidade-moeda-social-04

Chegamos ao principal problema do Bem Forte: a moeda é pouco usada. E é pouco usada pois ‘Falta estímulos para pessoas físicas usarem a moeda social’, ‘Comerciantes tem dificuldade de aceitar e repassar a moeda’ além desse conjunto de fatores não favorecerem uma confiança que a moeda precisa para funcionar. Com essas observações, fechamos o encontro 07 e nos reunimos novamente no dia 17 de julho para o workshop final.

Buscando novas soluções – Encontro 8

Nos reunimos na Varal para finalizar os workshops. Até este momento os Workshops contribuíram para uma noção muito mais apurada da problemática envolvida do Bem Forte. Agora sabíamos os principais problemas, suas causas e seus efeitos. Com isso, pudemos incluir o É Dinheiro nessa perspectiva e analisar melhor como se daria a entrada dessa inovação nesse contexto.
Miriam conduziu o workshop apresentando o mapa de percepções e suas conclusões principais (seção anterior). Depois iniciamos um entendimento sobre o É Dinheiro e que características uma inovação precisa ter para ser bem sucedida.
O É Dinheiro é uma nova tecnologia para pagamentos e transferência de dinheiro. Substitui outras tecnologias como a moeda física, os cartões de débito e crédito, pagamentos por celular como o Pic-Pay, por exemplo. Para que seja bem sucedida, uma inovação precisa:

  1. Reconhecer que clientes compram funções e não produtos. Função é “a rainha”.
  2. Avançar rumo à idealidade ou seja, aumentam os benefícios percebidos e diminuem os riscos ou danos possíveis da outras tecnologias. Para ser bem sucedida, a nova solução tem que ter pelo menos um segmento de clientes que receba mais da solução ideal do que o que ele já tem. Quanto mais segmentos de clientes percebem a nova tecnologia como “mais ideal”, mais bem sucedida ela será.
  3. Usar recursos que ninguém mais tinha percebido como recurso. Isso é particularmente valioso quando o recurso era tido como “negativo”.
  4. Eliminar conflitos ou contradições existentes no sistema anterior.

Cientes dessas características, a equipe do Leds, Labtar e do Banco Bem se reuniram em equipes e começamos uma ‘tempestade de ideias’ (brainstorming) para cada grupo gerar o maior número de ideias com relação a estes quesitos.

Para cada um dos quesitos, ficamos em torno de 20 minutos e saímos com diversas ideias para o aplicativo É Dinheiro, segue abaixo:

  1. Usuário tenha retorno ao usar o É Dinheiro;
  2. Seja capaz de fidelizar o usuário;
  3. Aceitação geral (Brasil);
  4. Todos tem celular com internet;
  5. Internet aberta e todos os locais;
  6. Não haja *palavra nao entendível* do é dinheiro, todos queiram ficar no sistema;
  7. Permita mapeamento de contas;
  8. Possua Internet Banking;
  9. Comunicação com o Banco pelo sistema;
  10. Não haja deságio;
  11. Remunere a permanência do $ (tipo poupança);
  12. Sistema seja sustentável (banco + É$);
  13. Toda a moeda seja eletrônica;
  14. Banco e moeda amplamente conhecidos;
  15. É$ + confiável que o real;
  16. Garantir credibilidade institucional;
  17. Permite a transferência de recursos (tais como aluguel *social?*) pelo é dinheiro.
  1. Cadastrar promoção no sistema (tipo compra coletiva);
  2. Todos os serviços do banco offline;
  3. Alertas sonoros quando houver entrada ou saída de dinheiro – Já feito;
  4. Possuir transparência de todas as movimentações financeiras feitas no sistema;
  5. Desconto no IR (caso seja possível);
  6. Agenda de pagamentos automáticos;
  7. Pagar passagem de ônibus;
  8. Pagar recarga de celular;
  9. Usar sistemas de pontos (fidelização);
  10. Indicar o uso para outras pessoas facilmente pela internet (whatasapp, email…);
  11. Bônus pela indicação;
  12. Transferência para sistema bancário convencional;
  13. Extrato detalhado;
  14. Serviço de atendimento por chat;
  15. Novas interfaces (+simples);
  16. Fazer campanhas de crowfunding pelo sistema;
  17. Doações em contas de concessionárias;
  18. Clube de Vantagens;
  19. Localizar empresas que aceitam o É $ e permitir que ofereçam produtos e serviços diretamente pelo É Dinheiro ? Já existe no Palmas.;
  20. Sistema de educação financeira;
  21. Funções para deficientes;
  22. Clube do Bem: clube de micro doação mensal e cobrar automaticamente a doação ou mandar uma mensagem para quem não tiver saldo;
  23. Verificar a transparência dos dados de usuário e como esses serão usados;
  24. Outra forma de identificar o recebedor de recurso que não seja pelo número de telefone;
  25. Facilitar o empréstimo.
  1. Usar mapa do bem como recurso;
  2. Usar lixo como recurso (transformação de trabalho em É Dinheiro);
  3. Bazar (tipo OLX) espaço de serviços.

Ao final da dinâmica de ideias, o workshop se finaliza. Percebemos que neste momento o mais importante a se fazer era mostrar todo esse trabalho para a MadeApp para que entendam melhor do contexto do Bem e que outras funções o aplicativo poderia ter para funcionar melhor ainda no território.

Encerramento do projeto e entrega do relatório – Encontro 9

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Conclusão

Ao longo de todo o trabalho desenvolvido, pudemos perceber como o envolvimento do Leds, Labtar e dos funcionários do Banco e do Ateliê foram importantes para o sucesso do trabalho e entendimento da problemática. Para o Labtar foi importante o trabalho em rede, com novos parceiros e a criação e participação de um processo de inovação. O Leds e o Banco puderam conhecer e participar de novas formas de definição e entendimento de problemas, num contexto de imersão com diversos atores diferentes, que foi fundamental para entender todo o contexto do Banco e do Bem.
As entrevistas iniciais foram primordiais para captar as informações e entender o complexo sistema Bem. A utilização do mapa de percepções organizou melhor as informações e as conectou numa relação causa-efeito, em que foi possível verificar melhor os principais problemas envolvidos e depois definí-los. À partir daí, foi mais fácil inserir o É Dinheiro nesse contexto.
No último workshop saímos do plano problema e fomos para o plano de soluções. Como a etapa de problema estava melhor definida, a próxima etapa de solução foi construída de forma mais alinhada e conectada, finalizando o workshop com diversas soluções.
Por fim, a continuação e o sucesso do É Dinheiro precisa de forte alinhamento das partes Ateliê e MadeApp com relação às descobertas e conclusões deste trabalho.

Grupo de Entrevista BemCriativos

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Grupo de Entrevista FalaBem

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10 Anos do Banco Bem e Entrega do Relatório Final do Projeto

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Encontros

Encontro #2
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Encontro #5
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