O VI ENCEPRO – Encontro Capixaba de Engenharia de Produção – 2016 terá como tema “CIDADES INTELIGENTES”.
Uma alternativa de organização que se apresenta é que os órgãos públicos assumam o papel de gestores de ecossistemas organizados em torno dos serviços urbanos nos quais diversos atores joguem papel significativo na promoção da vida urbana saudável. Isso significa compartilhamento da responsabilidade pela vida urbana saudável entre governo, empresas sejam elas grandes corporações ou PMEs, organizações do terceiro setor, academia e os próprios cidadãos.
Atuando de forma coordenada, orientados pela inovação, esses atores podem gerar novas soluções de produtos e serviços, novos modelos de negócios, novas instituições e formas de organização social que deem conta da promoção da vida urbana de boa qualidade.
Cidades inteligentes não são cidades dominadas por computadores e softwares. São cidades nas quais as inteligências humanas são aproveitadas e combinadas de forma a resolver seus problemas, criar novas soluções, geralmente usando computadores e softwares, mas não necessariamente.
Cidades inteligentes promovem a inovação aberta e orientada pelas suas necessidades de soluções. Cidades inteligentes experimentam muito além dos muros da academia. Nesse modelo, a academia integra-se muito estreitamente com a cidade em seus pilares de ensino, pesquisa e extensão. Nas cidades inteligentes as Instituições de Ciência e Tecnologia devem fazer-se parceiras próximas dos demais atores que compartilham a responsabilidade pela cidade apoiando a formação e evolução dos seus ecossistemas de inovação urbanos.
As cidades inteligentes, funcionando de acordo com a lógica dos ecossistemas de inovação aberta promovem oportunidades para que cada pessoa possa ver-se como um inovador, e, partir daí, ter novas ideias, compartilhá-las e melhorá-las, encontrar apoio para transformar essas ideias em produtos e serviços. Os novos produtos e serviços, as novas formas de entregá-los, por sua vez, criam novas possibilidades de educação, de acesso à cultura e ao lazer, de desfrutar de boa saúde, de inclusão, de negócios possibilitando, então, que as cidades avancem rumo à promoção da vida de boa qualidade.