Criar, propor ideias e dar um jeito de materializá-las de alguma forma para, então, experimentar e entender como os outros as recebem, se elas são úteis e valiosas e, se não são, o que mudar, até que sejam. E aí, quando tiver aprendido o suficiente sobre a ideia, já bem diferente daquela inicial, e souber o que deve fazer, e para quem, empreender fazendo com que a ideia, transformada em realidade, habite este mundo.

Então, tudo começa no mundo mental?
Começa. A criação, as novas ideias nascem no pensamento, na imaginação, de alguém. Pode ser, e isso acontece com a grande maioria delas, que vivam apenas como ideias e, algumas mais rapidamente que outras, morram como ideias. Mas, de qualquer forma, de onde elas vêm? Lembrando do que escreveu Steve Johnson no super badalado livro De onde vêm as boas ideias, eu diria que elas nascem de duas maneiras: uma evolutiva e lenta, como resultado de uma sequência longa de ideias que foram se transformando umas nas outras e uma explosiva, como resultado de “colisões” entre outras ideias que “andavam” por ali. Mas de um jeito ou de outro, quanto mais ideias estiverem “andando”, “povoando o mundo mental” de alguém, mais chances de ali nascerem boas ideias.

Assim sendo, para se ter mais chances de ser criativo e ter boas ideias, variedade e atenção podem ser as duas chaves. Muitos e variados pensamentos vem do contato e conversas com pessoas diferentes, leitura diversificada, idas ao cinema, poesia, música, contemplação, meditação, e mais conversas, e viagens, imagens, sons, sabores e odores, e mais conversas e mais reflexão sobre os sentimentos e sensações que tudo isso provoca. Uma leitura que pode ser especialmente útil quando se trata de estimular a criação é o livro Creativity in Business de Igor Byttebier e Ramon Vullings que reúne muitas técnicas para estimular a criatividade.

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